domingo, 26 de abril de 2009

Caminhos

OS caminhos percorridos podem ser muitos, desertos, e com variadas possibilidades de problemática. Alguns pacíficos e prazerosos, outros carregados e cheio de atribulações.
Uma pessoa não modifica sua vida por causa de outra, apenas encontram formas de conviverem dentro de suas divergências.
Um empresário que cruza frenético para seu escritório não sente remorso algum em ver uma pessoa pelas calçadas pedindo esmolas. Mas, por que deveria sentir-se mal se muitos desses são donos de corpos fortes e cheio de vida, sem impossibilidade alguma de trabalhar?
Eu mesma já presenciei cenas na qual ofereceram emprego a um desses que sobem e descem pelas ruas pedindo “uma ajuda”, e ele se recusou. Pois é! Vi a repulsa dele ao ouvir a palavra TRABALHO, o comodismo em andar por ai abusando da compaixão do próximo, simplesmente, por não querer uma ocupação fixa.
São tantas as pequinesas que passam despercebidas aos nossos olhos. São tantas as coisas a serem mudadas, trabalhadas e encaradas com o merecimento devido.
Para onde devemos olhar? Que caminhos devemos seguir?

Um comentário:

  1. Isso é fato. Outro dia ajudei uma mulher que disse que tinha câncer, e que estava fazendo quimioterapia, apesar dos muitos cabelos da cabeça. Depois por alguém do local onde ela costuma ficar (rodoviária) que a conversa dela é "H", ou seja, mentira. Bela reflexão.

    A propósito, conheço sua cidade!

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